Todo projeto é sonhado, desejado, esperado e concebido com as impressões do seu autor, muitas vezes ao longo do caminho ele adquire novas formas, novos sentidos, mas continua com a intenção inicial de se chegar ao objetivo que foi proposto no começo de tudo, hoje olho para trás e vejo quanta coisa mudei em meu projeto, porque ao longo desse ano o projeto que concebi tinha a minha cara, as minhas impressões, o meu olhar e o projeto que se findou tem a cara dos sextos anos, o jeito de cada aluno, o olhar de cada um deles. Será que fracassei ao permitir que ele fugisse das minhas rédeas???, Em deixar que meus alunos me ditassem como queriam fazer ??? Será que fui flexível demais ??? Se isso foi bom ou ruim não posso lhe garantir que a minha resposta corresponda com a sua, mas só posso lhe assegurar que cada um deles me ensinou muito sobre como ensinar além dos conteúdos pré-fixados ou estabelecidos e que eu posso sim deixar que eles tenham autonomia para criar, inovar, e superar as minhas expectativas... Outros nem tanto assim.... Mas apenas querem se sentir, donos da situação, conduzindo a própria história e é claro que amei fazer parte dela... Afinal cada momento foi único, e cada aventura impagável.
Ao final desse projeto só posso dizer que faria tudo, tudo novamente igual e melhor do que foi feito... Talvez um retoque aqui ou ali, mas faria tudo novamente. Só posso agradecer a eles por tornar tudo o que foi feito possível de ser vivenciado, impresso e revelado ao público através da “Mostra Cultural – Ao vivo e em Cores”.
Tatiane dos Santos Reis
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